Rádio On

Simples assim!

Bruna Braga (*)

Certa vez fui a uma numeróloga e ela me disse que, ao contrário do que muitos imaginam, o ano de cada pessoa não começa no dia primeiro de janeiro, mas sim no dia em que ela faz aniversário.  Sinceramente, isso para mim pouco importa, anão ser o fato de que no começo de ano sempre fico mais “apertada” financeiramente, porque começam as cobranças de todos os impostos: IPVA, IPTU... e o fato também de que tenho que esperar até o final do carnaval para o Brasil voltar a “andar”.  A verdade mesmo é que para mim o meu ano começa todos os dias em que acordo e abro os olhos, porque eu posso recomeçar ou continuar minha história sempre a partir desse simples ato que pode ser também chamado de VIDA.
Acho complicado fazermos tantas promessas já no início do ano, como: esse ano vou emagrecer, vou arrumar um namorado, comprar a casa própria etc. Você já começa o ano com uma enorme carga de cobranças e,  sinceramente,  já bastam as cobranças do mundo exterior que já têm nos feito vítimas do estresse. Mas ok, vamos considerar então que de fato o ano começa em primeiro de janeiro; que tal deixar as promessas e viver o hoje?

Como assim?
Muitas pessoas sofrem da SFA (Síndrome do Final de Ano) e ficam se culpando, remoendo o que não fizeram ou o que perderam no ano que se passou. Gente, o próprio final da frase já diz tudo, PASSOU. Só se aprende com os erros, só se cresce com a dor, então pode ter a certeza de que tudo foi importante, tudo foi ensinamento e se você passou por tantos momentos, ruins ou maravilhosos, você já é um privilegiado. Porque você poderia não estar mais aqui, vivenciando esses momentos de Deus e estar te dando a oportunidade de aprender mais e mais.
Bem, então quero te pedir licença para passar a você algumas dicas minhas para começar o seu ano mais “leve”.

1. Sabe aquilo que eu escrevi de viver o hoje? Pois é, foque no seu dia, porque ele já é suficientemente complicado e cheio de atividades físicas, psicológicas e emocionais. Ficar pensando em como vai ser o dia de amanhã é bobagem, porque ele vai ser a consequência do que você fizer hoje.
2. Sabe aquele problema que parece não ter solução? Pare de pensar nele, porque, se você focar seus pensamentos no problema, não vai dar espaço para sua cabeça pensar na solução. Meu amigo, o problema você já tem , é fato, agora foque na solução, é dela que você precisa.
3.Sabe aquelas promessas e sonhos que você quer realizar no ano que começa? Tire-os da esfera imaginária e transforme-os em objetivos. Trace um planejamento para realizá-lo como se fosse um trabalho em uma empresa; os sonhos são importantes porque nos motivam, mas podem se tornar pesadelos se você não tiver foco e for realista.
4.Pare de se colocar no papel de vítima; tem uma frase que eu adoro: “Ninguém te faz infeliz sem o teu consentimento”. Então, se você tem um relacionamento complicado, se seu parceiro não te respeita, se seu chefe é arrogante etc... pode ter certeza de que a culpa é sua. Por quê?  Porque só você pode mudar essa história, só você pode impor respeito e você só está vivenciando essas situações porque você quer.
5. E por último, não sou psicóloga e muito menos estou apta a dar conselhos. Mas é que eu sou atrevida mesmo (risos) e queria te passar um pouco dos meus pensamentos e aprendizados. Se você achar que vale a pena guardar para você alguma coisa do que escrevi, vou ficar muito feliz, mas se você achar que é tudo uma grande bobagem, vou ficar feliz também!  Porque o que vai fazer o seu ano ser realmente bom é você parar de pensar um pouco em si mesmo e doar mais para os outros. O segredo do sucesso é o amor; quem dá amor, quem pensa no seu semelhante sempre é feliz!
Simples assim!!!!! Feliz 2014!!!!

*A autora é jornalista diplomada, integrante da Dupla Bruna & Keyla, de Belo Horizonte, indicada em 2013 para o Grammy da Música Latina, ao lado do Rei Roberto Carlos.

Sam Alves, a Bola da Vez do "The Voice"

Lino Tavares

É muito temerário e pode até soar petulante, dependendo da forma como for dita, afirmar que a vitória de um calouro foi justa ou injusta. Quem se arrisca a isso está assumindo o papel de juiz uno, não raro sem credenciais para o fazer, de uma decisão que é essencialmente subjetiva, posto que depende do gosto de cada um, em função de uma série de fatores ainda enigmáticos na limitada compreensão humana.  Sam Alves, jovem cearense abandonado pelos pais biológicos com apenas dois dias e reabilitado para a vida em sociedade por uma família americana, é tão brasileiro quanto qualquer um de nós, que nasceu em berço digno e cresceu sob os acordes do Hino Nacional, enfrentando as limitações dessa Pátria gigante socialmente anã.  
Sam não é mais importante do que seus concorrentes da grande final do The Voice Brasil, pela singela razão de ter sido escolhido por 43% dos 29 milhões de brasileiros que votaram nessa grande disputa promovida pela Rede Globo.  Ele é simplesmente o grande vencedor, não na condição de "o melhor entre os melhores", posto que o padrão de qualidade dos que chegam a uma final desse nível é praticamente o mesmo. Sua vitória, tão merecida quanto seria a de qualquer dos outros três concorrentes (Lucy Alves, Pedro Lima e Rubens Daniel), é fruto de preferência popular e não de uma suposta supremacia técnica na arte de cantar. Como se sabe, esse brasileiro chamado Sam, criado curiosamente em terras do Tio Sam, que faz lembrar, com seus cabelos encaracolados, o cantor Wanderley Cardoso, no tempo da Jovem Guarda, havia participado,  no começo deste ano, da versão americana do "The Voice", cantando "Feeling Good", sucesso de Nina Simone.  Não venceu, mas longe esteve de decepcionar, o que fica comprovado no fato de os jurados Blacke Shelton, Adam Levine, Usher e a estrela Shakira não terem virado a cadeira para ele, como é de praxe fazer como sinal de reprovação a calouros que não se saem bem no palco da disputa.    É claro que, se Sam Alves não fosse um "produto" da Globo, que costuma sustentar o monopólio de suas revelações artísticas, eu o convidaria para uma entrevista, a exemplo do que já fiz com Bruna Braga e Keyla Vilaça, componentes da dupla vencedora da primeira edição do  quadro "Mulheres que Brilham", do programa Raul Gil, no SBT, bem como com a cantora Hellen Caroline, ganhadora do referido concurso, na temporada deste ano. Mas isso é irrelevante.  Como comunicador e amante da boa música, deixo aqui minha referência jornalística sobre essa acontecimento artístico  que acaba de nos brindar com um excelente intérprete musical, que nasceu no Brasil, cresceu nos Estados Unidos e voltou ao chão natal para vencer, em consonância com o  provérbio que diz "O bom filho à casa torna".

Hellen Caroline, Estrela de Primeira Grandeza Despontando no Cenário da MPB

Lino Tavares

Na série de entrevistas com novos talentos que despontam no cenário musical brasileiro, figura como entrevistada, nesta edição, a cantora e compositora Hellen Caroline Moreira, nascida no dia 7 de janeiro de 1987, na cidade paulista de Ubatuba, residindo atualmente em Taubaté, cidade a 130 Km da capital paulista..
          
Os Primeiros Passos
     
Vocacionada para a música, canta desde os cinco anos de idade, tendo crescido num ambiente ligado à arte musical, pelo fato de haver morado, quando criança,  ao lado da  Fundação de Artes de Ubatuba e de uma emissora de rádio de sua cidade natal. Na adolescência, passou a atuar como cantora de banda de bailes e bares, tornando-se compositora.
 
O  Início na Televisão
 
Hellen Caroline se destacou no ano de 2011, após ficar, no ar, por mais de 4 meses na Rede Record, onde participou do programa Ídolos. A cantora de voz doce e afinada conquistou os jurados e o público devido a suas brilhantes apresentações. Segundo os próprios jurados, Hellen dava um toque especial às músicas que interpretava! Chegou à final do programa terminando como TOP3, sendo a mulher melhor colocada na competição.

Trajetória Artística

Antes de participar do programa Ídolos, na Rede Record em 2011, Hellen era vocalista em uma banda de baile na cidade de São Paulo e cantava suas composições próprias em bares e casas noturnas na cidade de Taubaté. Figura em sua  trajetória artística a produção de um cd “Demo” com músicas de sua autoria e algumas regravações, utilizado para divulgação, servindo de base para gravação de um cd, comercializado no mercado fonográfico de todo o Brasil. .
Destaque também para a produção de  seu Show em Taubaté, dando início a uma turnê de apresentações pelo Brasil. Hellen faz participações em programas de TV, rádio e revistas, além de marcar presença em festas particulares. Seu repertório é vasto devido a anos de experiência em “bandas baile”, o que lhe permite atuar em festas privadas de curta duração e shows em feiras e grandes eventos.

Um Salto na Carreira

Em meados deste ano, Hellen deu o passo mais importante de sua carreira, ao se tornar vencedora da segunda temporada do Quadro Mulheres que Brilham, do Programa Raul Gil, veiculado no SBT.
Chegou a essa conquista, recebendo repetidos elogios dos jurados e muitos aplausos da plateia, cantando pagode com um estilo próprio, que deu uma nova roupagem a esse popularíssimo gênero musical.  Interpretando na estreia o samba "Essa tal liberdade", do repertório de Alexandre Pires ("Só pra Contrariar"), impressionou o jurado Rodriguinho, um dos grandes cantores desse gênero, que se referiu à jovem cantora, dizendo:  "essa escolha sua foi perfeita. Achei sua voz muito doce, muito boa, muito bonita, além do conjunto todo. Parabéns !"  Em função desse êxito, Hellen Caroline assinou contrato de um ano com a Sony Music, uma das maiores gravadores do mundo, na qual estará gravando um cd, em março do ano que vem. Por outro lado, a cantora paulista tem forte ligação com a empresa Invashow, que promove a carreira dos cantores Thiaguinho e Péricles.”,  disponível para venda no iTunes.
A imagem da cantora ficou fortalecida na internet principalmente em redes sociais, graças aos seus fãs que a divulgam e acompanham sua carreira online.  Em apenas dois meses, conseguiu mais de 14.000 seguidores no Twitter, milhares de acessos em sua Fan Page no Facebook e mais de 30 fã clubes virtuais

Depoimento do Entrevistador

Com base no que vi e ouvi sobre as apresentações de Hellen Caroline na televisão, confesso que a considero uma das mais completas intérpretes musicais da nova geração, haja vista possuir todos os pressupostos inerentes a uma grande cantora: fluidez vocal, afinação, postura de palco, facilidade de comunicação com o  público e conhecimento pleno do gênero musical escolhido para compor o seu repertório.  Do alto da minha experiência de jornalista, compositor e ex-jurado de festivais, me permito dizer que a performance de nossa entrevistada faz lembrar Elis Regina, cuja trajetória artística acompanhei desde a infância, quando cantava no rádio em Porto Alegre.

Hellen Caroline Responde
Você sempre quis ser cantora ou tinha algum outro projeto de vida?
R: Sempre quis ser cantora, nunca sonhei com outra coisa, desde meus cinco aninhos, me lembro me imaginando cantando pra multidão, rs.

Que gênero musical você mais apreciava, quando começou a se interessar pela música ?
R: Sempre fui eclética, gosto de praticamente tudo, e o pagode eu sempre fui apaixonada, desde criança.

Considera que o incentivo familiar contribuiu para seu ingresso na carreira de cantora?
R:Com certeza, mas acho que o mais importante é ter foco, você querer primeiro, independente de apoio, é você nunca desistir mesmo com dificuldades, ou até mesmo sem apoio da família, eu por exemplo sempre tive apoio, mas mesmo se não tivesse jamais mudaria meu foco, sempre tive certeza que eu queria trabalhar pra sempre com a música.

Além de cantar, você toca algum instrumento musical? ?
R: Arranho o violão kkkk Mas vou começar a fazer aulas pra aperfeiçoar, acho lindo.

Dentre as diversas músicas que já cantou, qual delas marcou mais em sua carreira ?
R: Difícil dizer, acho que tem momentos, cada momento uma música, não dá pra escolher só uma, hoje é a minha música, Príncipe Encantado, de minha autoria que foi escolhida pra ser a primeira música de trabalho, foi emocionante demais pra mim quando meu empresário e a Sony decidiram.

Você ainda sente algum nervosismo ao pisar no palco?
R: Nervosismo não, mas dá frio na barriga toda vez, rs e se não tiver o frio na barriga não tem graça né? Rs

Como você classifica o padrão musical brasileiro deste início do século 21 ?
R:Tem muita coisa boa e muita coisa ruim, rs  Você aprecia música gospel ?  R:Muuuuuuuuito, sou apaixonada, sou Cristã, e o louvor me aproxima de Deus.

Acredita que a música gospel é uma manifestação de fé ou mero interesse comercial ?
R: Pra mim sempre foi manifestação de fé, mas ouço muito que também fazem isso por interesse e fico muito triste com isso, mas só Deus pode julgar quem sou eu para fazer isso.

Como ex-caloura, você acha que a seleção nos programas de calouros obedece a critérios totalmente justos ?
R: Acho que sim, acredito muito que Deus é o primeiro a escolher, rs então acho justo sim.

Já se sentiu injustiçada, participando de algum programa de calouros ou algo semelhante ?
R: Não, sempre fui aberta às criticas construtivas, que pra mim critica é sempre construtiva, mesmo eu não estando de acordo, me faz pensar e sempre evoluir.

Acha possível a um cantor principiante alcançar o sucesso sem pagar jabá nos principais programas de rádio e televisão ?
R: Não sei te responder essa pergunta, rs não conheço isso internamente.

O que mais a motivou no sentido de participar do Quadro Mulheres que Brilham?
R: O Rodriguinho estar no júri, rs só voltaria a uma competição pra cantar pagode, porque era o que tava fazendo, tava com banda de pagode, gravando um cd de pagode, quando soube que ele seria jurado, fiz um vídeo e me inscrevi, sou muito fã dele.

A vitória no Quadro Mulheres que Brilham a pegou de surpresa ou você entrou no programa determinada a conquistar o primeiro lugar?
R: Entreguei nas mãos de Deus, falei pra ele realizar o sonho dEle em minha vida, e entrei com pensamento positivo e determinada a vencer.

Como estão as tratativas com a Sony Music para a gravação do CD; já há músicas escolhidas ?
R: O CD já tá pronto, e vamos lançar em março de 2014, estou contando os dias, rs

A indicação da Dupla Bruna & Keyla para o Grammy da Música Latina aumentou sua expectativa de sucesso na carreira, pelo fato de estar trilhando o mesmo caminho que as conduziu até lá ?
R: Fiquei muuuuito feliz por elas, pois elas merecem e muito,a música é linda, elas cantam muito. Não pensei dessa forma, sou amiga da Keyla e confesso que o que passou dentro de mim foi alegria por ela.

Você tem como filha uma linda menina chamada Bianca. Ela é vocacionada para a música, ou tem outro projeto de vida para o futuro ?
R: Ela é super afinada, mas fala que quer ser médica e dançarina, ela tem muita vergonha de cantar, vou deixar ela decidir, rs e ela é linda mesmo, rsrs

Considera satisfatório o apoio dispensado pelo Ministério da Cultura à arte musical brasileira ?
R :Ouço falar muito em projetos musicais, festivais, mas confesso que não sei avaliar, pois nunca participei, mas acho que a música deveria fazer parte das matérias nas escolas, música é terapia, música acalma, aproxima, nesse sentido, acho que o Ministério da Cultura peca sim.

Que sugestão você daria às nossas autoridades para combater a violência nos estádios de futebol, como ocorreu recentemente no jogo entre Atlético Paranaense e Vasco, em Joinville ?
R: É uma realidade triste, mas acho que o problema é mais profundo e não vem dos estádios e sim na educação do pais, talvez campanhas, com parceria de governo e estádios, antes de começar o jogo, falar sobre isso, lembrar as pessoas sobre a importância da paz.:

Você acredita que possa haver mudanças para melhor, em função dos protestos de rua que estão voltando à moda no Brasil ?
R: A resposta é: espero que sim.


"Bate Bola" com Hellen Caroline

Uma doce recordação ?
O coral que participei quando criança, na Fundação de Artes em Ubatuba, é uma doce e eterna recordação


O momento mais importante de sua vida ?
Difícil dizer, tem vários.

 Uma coisa para esquecer ?
Já esqueci, rs.

Um sonho realizado ? 
O que estou vivendo hoje. Gravar um cd com o selo de uma gravadora, fazer parte de um grande escritório de artistas, com um empresário maravilhoso.

Uma decepção ?
Prefiro não lembrar de decepções

Uma surpresa agradável ?
Toda surpresa é agradável, adoro surpresa rs

Uma superstição ? 
Não tenho

Cor preferida ? 
Gosto de cores, todas.

Número de sorte ? 
Número 7

Prato preferido ? 
Massa

Time do coração ?
São Paulo, rs

Cantor ou cantora nacional ou internacional de todos os tempos ?
Muito difícil escolher um.

Personalidade nacional de todas as épocas ?
Airton Senna

Personalidade internacional de todas as épocas ?
Michael Jackson

Projetos futuros ? 
Trabalhar muuuuuito com a graça de Deus, quero que o Brasil inteiro conheça minha música.

Considerações Finais
Muito obrigada pela entrevista e pelo carinho, que Deus abençoe todos nós, sempre!

Ilustrando a matéria, vídeos com interpretações da cantora entrevistada.
"Essa tal felicidade" (Mulheres que Brilham - SBT)


"Maior Amor" (ídolos 2011)


"Tõ Te Filmando (sorria)" (Mulheres que Brilham - SBT)


Um Anjo Veio me Falar (ídolos)


Deah Riccio: Um Jeito Próprio de Encantar Cantando

Lino Tavares

A jovem cantora de São Paulo, Deah Riccio, é a entrevistada da seção Arte & Cultura dessa edição, na série de entrevistas que vêm sendo veiculadas aqui, reportando-se sobre a carreira de artistas emergentes que despontam para o sucesso no cenário da música brasileira.
Deah é uma das mais apreciadas cantoras da nova geração, realizando espetáculos musicais com grande presença de público, tendo participados de concursos de música, como o "Mulheres que Brilham", do Programa Raul Gil, no SBT, onde se tornou alvo da admiração dos jurados e do próprio apresentador do Quadro,  no qual impressionou milhões de telespectadores, com seu repertório variado e sua excepcional postura de palco.


Biografia
Deah Riccio Responde:

Ser cantora foi seu primeiro projeto de vida ou havia outro sonho antes?
R: por mais incrível que pareça, sei o que quero desde os 4 anos de idade.

Quando começou qual era o seu gênero musical preferido?
R: sempre tive um pé na pop music e na soul music! Sempre.

O incentivo familiar contribuiu para seu ingresso na carreira de cantora?
R: No início, não... minha mãe e minha irmã achavam o máximo que eu cantasse e me dedicasse tanto por isso, mas ninguém levava a sério. Não há músicos na minha família, então dá pra entender.

Você toca algum instrumento musical?
R: Violão! Arrisco um pouquinho nos outros, mas não sou boa não! hahaha

Qual entre as músicas que já cantou marcou mais na sua carreira?
R: Fora as minhas próprias, tem algumas: Fallin', da Alicia Keys; You Had Me, da Joss Stone; Olhos Coloridos, da Sandra de Sá; e Simply The Best, da Tina Turner.

Apesar de toda experiência que já tem, pisar no palco ainda dá aquele friozinho na barriga?
R: Sempre! E ainda bem, rs! Não quero perder isso nuuuunca!

Que análise você faz do padrão musical desse novo século?
R: Sou a favor de mistura, de extinção de rótulos... tudo o que define, limita. Acho que a música está cada vez mais pendendo pra isso, pra essa grande mistura, sem padrões... expandindo horizontes, perdendo preconceitos, em todos os sentidos. Eu, particularmente, adoro esse caminho. O antigo, clássico, é excelente - e é por isso que foi imortalizado. Mas isso não desqualifica o novo e, mais que isso: o antigo já foi feito e já tá lá. Vamos em frente, sabe?

A música gospel está entre os gêneros de sua preferência?
R: Não.

Considera a música gospel uma manifestação de fé ou mero interesse comercial?
R: Não tenho opinião formada sobre isso. Aprecio a música gospel americana apenas pelas vozes... só. mas de longe... não sou profunda conhecedora.

Como ex-caloura, você acha que a seleção nos programas de calouros obedece a critérios totalmente justos?
R: Olha... não me cabe julgar, mas acredito que isso tudo seja muito relativo. como humanos, julgamos de acordo com as nossas próprias verdades, e isso sempre distorce um pouquinho o resultado final.

Você tem alguma queixa de algum programa de que tenha participado?
R: Não! Todas as experiências são válidas!

Você acredita que dá para vencer na carreira de músico sem pagar jabá no rádio e na televisão?
R: Ainda não sei afirmar categoricamente, pois continuo na luta, mas posso dizer, sem sombra de dúvidas, que esse é o caminho mais fácil!

O que mais a motivou no sentido de participar do Quadro Mulheres que Brilham?
R: Exposição em rede nacional aliada ao fato de eu ter sido fã do programa do Raul quando tinha meus 12, 13 anos. Assistia com meu avô todo sábado... torcia e me inspirava! Estar no programa dele, de certa maneira, foi a realização de uma idealização de criança, sabe?

Você entrou no Quadro Mulheres que Brilham, do Programa Raul Gil, determinada a ganhar ou apenas para adquirir experiência e se tornar conhecida em todo o Brasil?
R: Busco entrar de cabeça em tudo o que faço nesta vida, mas criando o mínimo possível de expectativas. ou seja: vou dar meu melhor sempre, em tudo. O que vier, é lucro!

No seu entender, dá para cantar e namorar sem contratempos, ou os compromissos de cantora tornam a vida amorosa difícil?
R: Acho que quando a pessoa não tem nenhum tipo de ligação com música ou arte em geral, dificulta bastante... por questão de ciúmes, etc. tem que rolar um entendimento, uma ligação com aquela universo, um companheirismo. senão não rola.

Considera satisfatório o apoio dispensado pelo Ministério da Cultura à arte musical brasileira?
R: Não... rs.

Que sugestão você daria às nossas autoridades para combater a violência nos estádios de futebol, como ocorreu recentemente no jogo entre Atlético Paranaense e Vasco, em Joinville?
R: Olha, não sou muito fã de futebol... tenho meu time de coração e tal, mas não acompanho essas coisas. Acho legal torcer, mas é uma babaquice tremenda levar futebol tão a sério. No final das contas, você sai do estádio arrasado ou feliz da vida, e no dia seguinte vai acordar cedo, continuar ganhando o mesmo salário e ter os mesmos problemas pra se preocupar; o jogador do seu amado time, no entanto, continua lucrando os milhõezinhos dele em cima tanto da sua tristeza quanto da sua felicidade. Acho tudo isso muito vazio, não sei se tem uma solução superficial, tal qual redobrar o policiamento;  acho que a mudança tinha que vir da conscientização na mentalidade dos jogadores loucos e fanáticos.

Você acredita que possa haver mudanças para melhor, em função dos protestos de rua que estão voltando à moda no Brasil?
R: Sim, mas não pode parar!!!! Estive presente na maior parte dos protestos e incentivei, sem nenhum tipo de pudor, as pessoas a irem às ruas. Acreditei. Mas parece que o Brasil dormiu de novo e se rendeu em função da Copa...

"Bate Bola" Deah Riccio
Maior recordação?
4 anos de idade, chegando com meu livrinho musical "Brilha Brilha, Estrelinha!" em mãos, para a minha mãe: "mãe, eu sei fazer aquelas ondinhas que as cantoras fazem, ouve! vou ser cantora!!! é isso!"

Pessoa mais importante na sua vida?
Não consigo escolher uma só! Minha mãe, minha irmã e meu

Uma viagem inesquecível?
San Francisco e Los Angeles, CA - USA com minha irmã em 2009.

Momento mais importante em sua vida?
São tantos... difícil escolher um... muitas conquistas; ainda bem!

Algo que gostaria de esquecer?
Nada!! Todas as minhas memórias, boas ou ruins, constituem a pessoa que eu sou hoje. Sem arrependimentos.

O maior sonho?
Ser reconhecida mundialmente pela coisa que mais amo fazer neste mundo: cantar.

Decepções?
Ultimamente, muitos "amigos"...

Surpresa agradável?
Descobrir amigos verdadeiros onde eu menos esperaria. gente que pensa como eu.

Superstição?
Nenhuma

Cor preferida?
Verde

Número de sorte?
16

Prato preferido?
Gnocchi da minha avó Mafalda <3

Hobby principal?
Pilotar! e dançar!

Time do coração?
Palmeiras

Cantor ou cantora nacional de todos os tempos?
Que difícil escolher... Tim Maia, acho.

Cantor ou cantora internacional de todos os tempos?
Michael Jackson

Personalidade nacional de todas as épocas?
Chico Buarque

Personalidade internacional de todas as épocas?
Seth MacFarlane hahahaha <3

Projetos futuros?
A curto/médio prazo, lançar dois singles e dois novos videoclipes junto com eles. Estou também trabalhando com uma parceria de composição incrível e com gravação de participações em músicas de grandes amigos.

Considerações finais:
Dedico todas as minhas vitórias e conquistas aos que nunca deixaram de acreditar em mim: minha família, meus verdadeiros amigos e meus lindos e amados fãs! <3 é tudo por vocês, pra vocês! Que 2014 seja brilhante... em todos os sentidos.

A seguir, vídeos com interpretações da cantora Deah Riccio

Mulheres Que Brilham #2 - RAUL GIL (Titani - David G.)



When I Was Your Man (Bruno Mars)



'Fallin' (Alicia Keys)

Jornalista Lisiane Cardoso, Destaque do Telejornalismo na Capital Federal

Lino Tavares

Na série de entrevistas com personalidades das diversas áreas de atuação artística e profissional, figura nesta edição a comunicadora Lisiane Cardoso, gaúcha de Alegrete e colorada - como costuma enfatizar com muito orgulho.

Formação Profissional
Lisiane é jornalista diplomada, tendo colado grau de bacharel em Comunicação Social em 2008, no Centro Universitário de Brasília, UniCeub.          

A Repórter
Em seu currículo profissional, figuram exitosas passagens por veículos como a sucursal da RBS TV em Brasília, a rádio CBN e, ultimamente, a Rede TV da Capital Federal, com destacada participação como repórter de telejornais, enfocando temas palpitantes da atualidade, como poderá ser visto nos vídeos postados na parte final da matéria.

Atividades Paralelas
Concilia o trabalho na mídia com os estudos na faculdade de Educação Física, onde cursa o quinto semestre. Espírita, frequenta a Federação Espírita de Brasília e trabalha com jovens os conteúdos de estudo da Doutrina Espírita.
         
A Esportista
Tendo vivenciado, desde a infância, as manifestações campesinas do Pampa, na estância dos pais e no culto às tradições gaúchas de sua cidade natal, Lisiane cultiva especial apreço pela arte de montar, tendo por isso se tornado praticante de hipismo, desde a época de estudante no Colégio Militar de Brasília. 

Lisiane Cardoso Responde:
Você cursou comunicação e se tornou jornalista por vocação ou isso aconteceu por acaso? 
R: Por vocação.  

Quando foi que você descobriu que poderia se tornar uma comunicadora?
R: Foi natural. Quando chegou a época de optar por uma profissão não tive dúvidas de que queria trabalhar com reportagem, principalmente em televisão.

O fato de ser filha de um oficial da Arma de Comunicações e de uma jornalista diplomada pode ter influenciado você a cursar a Faculdade de Jornalismo?
R: Sem dúvida. Mas eles nunca me pressionaram a seguir um caminho parecido com o deles. Pelo contrário, sempre apoiaram as minhas escolhas.

Em que tipo de veículo você se sente mais à vontade para exercer o jornalismo, rádio, jornal ou televisão?
R: Televisão. Mas o rádio foi a minha escola e sou apaixonada pelo rádio.

Dentre os diversos trabalhos jornalísticos que já realizou, qual foi o que mais marcou em sua carreira?
R: Difícil escolher apenas um momento. Grandes coberturas de política como o julgamento do Mensalão, viagens acompanhando a campanha de candidatos à Presidência da República e eleições marcam pela relevância histórica. Mas já fiz jogo de futebol, de vôlei que dão uma emoção diferente.

Você sente algum nervosismo quando está se reportando num telejornal, ou faz isso com naturalidade sem medo de errar?
R: Hoje em dia faço com naturalidade. Mas é bom sentir um frio na barriga em algumas coberturas.

Prefere fazer reportagens ao vivo ou gravadas?  
R: Ao vivo.

Na sua opinião, o exercício da profissão de jornalista corresponde plenamente ao que foi ensinado na faculdade, ou acha que na prática a história é outra?
R: A história é outra. Principalmente porque na faculdade a gente não tem ideia da correria que é a profissão.  Mas acho que em todos os cursos é assim. A realidade é sempre mais puxada.

Você classificaria a liberdade de imprensa que temos no Brasil como plena, relativa ou limitada?
R: Relativa. Temos anunciantes, gente que paga a conta.

Tendo atuado nas diversas áreas de comunicação, você diria que o jornalismo é arte, técnica ou um pouco de cada coisa?
R: Acrescentaria “dom”.

Acha que possuir curso de jornalismo é fundamental para o exercício da profissão, ou considera isso dispensável?
R: Considero que o diploma é  indispensável.

Quando concluiu o curso de comunicação, você demorou para exercer a profissão  ou logo em seguida encontrou seu espaço no mercado de trabalho?
R: Assim que me formei fui contratada como produtora da sucursal do Grupo RBS em Brasília onde já era estagiária.

Acredita que exercer a atividade jornalística em Brasília, centro das grandes decisões nacionais, é mais complicado do que nas outras metrópoles do país?
R: Não. O tipo de cobertura que é diferente. Aqui o foco para quem faz jornalismo nacional é a política e a economia.

Você diria que ser repórter policial, num país com pouca segurança como o Brasil, pode ser considerado uma aventura?
R: Difícil responder, pois nunca fiz esse tipo de cobertura. Ainda bem.

A que você atribui o baixo padrão salarial na profissão de jornalista?
R: Os próprios profissionais não se valorizam. Acham normal trabalhar muitas horas por dia, sem almoço, sem pausa, sem ter fim de semana...

Além do trabalho como comunicadora, que outra atividade você gostaria de exercer?
R: Estou cursando Educação Física, uma paixão antiga. E tenho vontade de trabalhar como personal trainer. Gosto de “lidar com gente”.

Estou informado de que você é praticante de hipismo. Considera-se uma boa amazona?
R: Monto desde pequena, então isso já ajuda.  Mas a gente sempre tem alguma coisa pra aprender, principalmente com a minha irmã Viviane que é instrutora de equitação formada pela Escola de Equitação do Exército.

Já conquistou troféus ou medalhas praticando esse esporte ou outro qualquer?
R: Sim, mas meu cavalo tem 25 anos e agora está aposentado. Eu, por enquanto, me aposentei das pistas com ele. Tenho medalhas de vôlei e futebol, modalidades que pratiquei representando o Colégio Militar de Brasília.

Onde você prefere passar as férias, na cidade, na praia ou no campo?
R: Praia com os amigos, campo com a família. 

Você acha que as recentes passeatas de rua podem provocar mudanças,  ou não passam de 'muito barulho por nada'?
R: Acredito que as mudanças só serão possíveis com a reforma íntima. Não adianta participar de passeatas e cobrar atitudes dos outros se a gente não dá o exemplo. Vi famílias, jovens com posturas muito legais durante as manifestações de junho, mas o “ódio” visível em alguns manifestantes me preocupou.

"Bate Bola" com Lisiane Cardoso
Uma fato inesquecível?
A morte do meu irmão Marcelo em 1995. Uma mudança radical que nos fez crescer espiritualmente. Hoje vejo a vida com outros olhos.

A viagem dos sonhos?
Qualquer lugar em boa companhia.

Um(a) grande amigo(a) de infância?
Não consigo nomear apenas um. Tenho grandes amigos espalhados por todo país, graças à profissão do meu pai que é militar.

O momento mais importante de sua vida?
Acho que cada conquista minha e da minha família fica marcada como momento importante.

Uma coisa para esquecer?
Algum dia que eu possa ter machucado alguém.

Um sonho realizado?
Bah, são tantos...

Uma decepção?
Tenho memória fraca pra decepções. Graças a Deus.

Uma superstição?
Nenhuma. Quem é do cavalo diz que não tem nada melhor do que começar o dia com o pé esquerdo, o pé que colocamos no estribo para montar. Acho que começar o dia com o pé esquerdo é bom....

Um lugar paradisíaco?
Não sei se é classificado como paradisíaco, mas Cartagena de Índias, na Colômbia, mexeu comigo espiritualmente de uma forma inexplicável.

Cor preferida?
Vermelho do meu Colorado gaúcho.

Clube do coração?
Sport Club Internacional, sempre.

Um craque de futebol nota 10?
Vou falar um mais recente porque praticamente carregou meu time sozinho em 2014: DAlessandro.

Número de sorte?
Oito.

Prato preferido?
Não dispenso salada e um carreteiro de charque.

Hobby principal?
Esportes.

Filme que mais a emocionou?
Nosso Lar.

Melhor livro que leu?
Bah, são tantos.. Atualmente estou lendo El Camino del Encuentro do escritor argentino Jorge Bucay. Recomendo.

Personalidade nacional de todos os tempos?
Chico Xavier.

Gênero musical preferido?
Bah.. depende da ocasião, gosto de tudo. E como boa gaúcha  não deixo de escutar nossas músicas tradicionalistas.

Cantor de sua preferência?
Por falar em música gaúcha: Luiz Marenco e Jairo Lambari Fernandes. Quem vive longe da querência se emociona com esses dois cantando as coisas do campo.

Cantora de sua preferência?
Desde pequena: Shakira.

Um desejo?
Ser feliz.

Planos na carreira? 
Encontrar o meu espaço e trabalhar com alguma coisa que me faça bem.

Considerações Finais
Como jornalista, estou acostumada a entrevistar e não a ser a entrevistada. É difícil mas a gente se adapta a trocar de lado por alguns minutinhos. Espero que o leitor tenha gostado de conhecer um pouco sobre essa gaúcha do Alegrete. Me senti muito honrada com o convite. Obrigada!


A seguir vídeos de telejornais da RedeTV (Brasília) com a participação de repórter Lisiane Cardoso.