Entrevista Exclusiva
Lino Tavares
A entrevistada da Série é a cantora, compositora e instrumentista Danielle Dias, de 22 anos, natural do Rio de Janeiro, com brilhante participação no Quadro Mulheres que Brilham do Programa Raul Gi,no SBT, sendo classificada entre as 1O finalistas, na temporada do ano passado, voltando a brilhar em sua quarta edição, realizada este ano, no decorrer da qual foi alvo de muitas manifestações de elogio por parte da comissão julgadora.
O Começo
Danielle ingressou cedo no universo da música, iniciando aos 6 anos o aprendizado dessa arte. Evoluiu de forma tão rápida, que já aos 14 anos fazia shows musicais, tocando violão. Estreou profissionalmente como cantora aos 15 anos, como backing vocal na banda Splish Splash, que tem seu pai como vocalista. No repertório, primou desde o início pela versatilidade, cantando gêneros diversos, tais como sucessos da Jovem Guarda, Rock, Pop e Disco Music. Como compositora, começou em 2O1O, compondo, em parceria, as músicas "Fantasia", "Tá Tudo Certo” e "Sempre Comigo". Começou a cantar, em 2O11, em bares cariocas como Gregos & Troianos e Jeitão de Baiana.
Crescimento Artístico
Como o prestígio em alta, aceitou convite para se apresentar no Revèillon, com a banda Ponto Groove, fazendo parceria com Jeff Grecco no restaurante Real Astória, bairro de Botafogo, no Rio. Com a carreira consolidada, conquistou espaços para desenvolver sua arte em outros locais da Cidade Maravilhosa, como o Clube Monte Líbano, na Lagoa, e a Casa de Espanha, em Humaitá, onde abriu o espetáculo das bandas Anjos da Noite e V-Trix, além de show da ex-dupla Bento & Mariano e da cantora Nise Palhares no antigo Polo Gastronômico de Nova Iguaçu.
Gravação e TV
A primeira gravação em CD de Danielle Dias aconteceu no ano passado, incluindo músicas autorais, bem como alguns covers. Ainda em 2O14, foi chamada a participar do Programa Mulheres que Brilham, no SBT, recebendo nota máxima dos jurados, ficando entre as 1O finalistas do Quadro, como anteriormente foi dito.
Avaliação Artística
Entre os vários elogios que recebeu, ao longo das apresentações no programa comandado por Raul Gil, figura como mais significativos os do Maestro Eduardo Lages, contratado do Rei Roberto Carlos, que se referiu à versátil intérprete e instrumentista nos seguintes termos: "A Danielle, além de cantar bem, tem a capacidade de escolher a música que cai como uma luva na voz dela. Você é o tipo da cantora que não precisa nem de banda, basta você cantando. Você é... um passarinho." - concluiu o renomado músico brasileiro; e do Pedro Mariano, artista brasileiro de referência e filho de Elis Regina: “Você é uma daquelas que lê o manual do programa. Os seus olhos e a sua conexão com a música são 90% da apresentação. Você já cantou músicas diferentes, e mesmo assim não perde sua essência. Isso é ser um grande artista. Isso é ser diva.”
Mídia
Antes de me conceder o prazer desta entrevista, Danielle Dias foi entrevistada pelos jornais Extra e O Dia, bem como pelas revistas Quem acontece e Contigo!, sendo contemplada ainda com uma música no iTunes, tudo em função de sua passagem pelo concurso de música do SBT, em rede nacional, algo que lhe rendeu milhares de novos fãs pelo Brasil afora.
Danielle Dias Responde:
Sua vocação de cantora despertou ainda criança?
R: Aos 6 anos comecei a me interessar por instrumentos, e foi nessa época que meu pai começou a me ensinar como tocar teclado. Meu pai sempre trabalhou como cantor e músico, e desde pequena eu assistia os shows dele, então foi daí que surgiu minha paixão pela música. Mas só comecei a me interessar pelo canto por volta dos 10 anos de idade.
Que gênero musical você mais apreciava na infância e na adolescência?
R: Por influência do meu pai, eu sempre ouvi de tudo e aprendi muito sobre vários gêneros musicais, mas nessa época eu gostava muito de rock e hip hop.
Seus pais sempre apoiaram sua escolha pela carreira de cantora ou tinham outros planos em relação a você?
R: Meus pais sempre apoiaram minha escolha, incentivando em todos os aspectos. Porém nunca deixaram de ressaltar a importância de ter um “plano B”, pois sabem da dificuldade que é viver da arte no nosso país.
Como aconteceu o seu aprendizado musical ?
R: Eu frequentei aulas de violão dos 13 aos 17 anos, mas só comecei a estudar técnica vocal no início deste ano.
Que instrumentos você toca de forma segura?
R: Violão.
Que idade você tinha quando cantou em público pela primeira vez?
R: 15 anos.
O Mulheres que Brilham foi o primeiro concurso musical de que participou, ou já tinha participado de algum outro?
R: Sim, foi o primeiro concurso. Lembrando que a minha primeira participação no Mulheres que Brilham foi no ano passado.
O que levou você a se inscrever no Mulheres que Brilham?
R: Meus pais sempre batalharam para que eu me desenvolvesse como artista e, apesar da minha timidez e insegurança, decidi que era hora de fazer algo por eles, algo que os fizesse muito felizes. E hoje eu sou muito feliz por ter realizado esse sonho, que não era só meu, mas da minha família.
Você está satisfeita com a forma de julgamento no quadro Mulheres que Brilham?
R: Eu não sei exatamente quais são os critérios de julgamento, já que a cada semana pareciam mudar. Para mim, o que está em jogo para os jurados, além do fato de cantar bem, é ter presença de palco, carisma, ser eclético e ter o perfil que eles procuram. Para o projeto “Divas do Brasil” eu acho justo este tipo de julgamento.
Qual o gênero que você mais gosta de cantar?
R: Sou fã de vários gêneros musicais, mas o que mais gosto de cantar é pop, rock, e ainda o R&B.
Você achou certo que jurados do Mulheres que Brilhem sugerissem às cantoras saírem da "zona de conforto", cantando gêneros estranhos ao que estão habituadas?
R: Eu considero importante, principalmente num concurso, que o artista mostre que sabe fazer coisas diferentes, desde que não deixe sua personalidade para trás. Porém, antes de iniciar esta temporada, foi feita uma entrevista onde perguntavam qual gênero musical iríamos defender no programa, e entendemos que assim seria. Mas então começou a pressão de sair da zona de conforto que logo depois, na minha opinião, começou a ficar um tanto radical.
Você acredita que a música gospel é manifestação de fé, ou acha que é apenas uma opção de gênero como outra qualquer?
R: Na minha opinião, música gospel se trata da letra da música - que sempre aborda temas religiosos –, a qual pode ser inserida em qualquer gênero musical. Não existe uma regra para se manifestar a fé. A fé é algo natural, que pode ser manifestado de inúmeras formas, independente de rótulos.
Na sua opinião, o fato de possuir talento é suficiente para vencer na música, ou acredita que precisa de dinheiro para bancar os custos de produção?
R: Infelizmente ter talento não é o suficiente. E bancar os custos de produção não é nada barato. Então, pra quem não tem como investir, o jeito é tentar de todas as formas conseguir contatos importantes, pois existe pouco incentivo dos órgãos públicos.
Você já gravou CD ou DVD em alguma produtora, a nível profissional?
R: A nível profissional, não.
Como você avalia o apoio do Ministério da Cultura ao desenvolvimento musical do país?
R: Ainda falta muito investimento para que muitos artistas tenham espaço para divulgar seu trabalho, e através dele garantir sua sobrevivência. Infelizmente este apoio é limitado.
O que você considera fundamental para um artista que quer seguir na carreira musical?
R: Além do talento, é fundamental o profissionalismo, investir na carreira, correr atrás e ter muita perseverança. Um pouco de sorte também ajuda! (risos)
O envolvimento com a música atrapalha os estudos, ou dá para encarar sem problema ambas as atividades
?
R: É bem complicado conciliar a faculdade , no meu caso Medicina Veterinária, com a agenda de shows e ensaios, principalmente em período de provas e trabalhos, mas com força de vontade tudo dá certo no final.
Se tem namorado, ele tem sido parceiro na busca do seu sonho de vencer como cantora?
R: Sim, totalmente. Ele também trabalha comigo e sempre me incentiva a estudar música, correr atrás de shows e divulgar meu trabalho. Além disso, a ajuda dele foi essencial durante o tempo em que permaneci no programa, me auxiliando na escolha das músicas e também na minha preparação.
Quem mais colabora na sua trajetória artística?
R: Meus pais são meus maiores incentivadores, e eu sou muito grata por tudo o que eles fazem para que eu conquiste meus sonhos na carreira musical. Dedico a eles todas as minhas conquistas, e fico muito feliz em deixá-los orgulhosos.
"Bate Bola" com Danielle Dias
Eterna lembrança ? Quando meu pai me deu meu primeiro violão, aos 12 anos
Maior amigo ? Meus pais
Fato inesquecível ? Ter sido elogiada pelo filho da Elis: Pedro Mariano
Sonho realizado ? Cantar no programa Raul Gil
Um sonho futuro ? Ser melhor do que hoje, em todos os aspectos
Quero esquecer ? Ttudo o que não me faz bem
Uma decepção ? Minha eliminação na 3ª temporada do Mulheres Que Brilham, pois ainda não tinha dado o meu melhor no programa
Maior surpresa ? Ter sido convidada pra 4ª temporada do MQB
Superstição ? Não tenho
Cor preferida ? Verde
Número de sorte ? Sete
Prato preferido ? Arroz e feijão!
Principal Hobby ? Desenhar
Time do coração ? Brasil!
Cantor ou cantora nacional de todos os tempos ? Djavan
Cantor ou cantora internacional de todos os tempos ? Stevie Wonder
Personalidade nacional de todas as épocas ? Silvio Santos
Personalidade internacional de todas as épocas ? Michael Jackson
Projetos ? Gravar meu CD autoral
Considerações finais
Gostaria de deixar um beijo para a minha família, que sempre me apoia em tudo o que eu faço; para os amigos que estão sempre ao meu lado; e para os meus fãs, que me tratam com o maior carinho do mundo!
Obrigada a cada um que tem acompanhado minha trajetória, dando força e apoio para que eu continue e melhore sempre. Vocês estarão sempre na minha memória. Amo vocês!
Contatos com Danielle Dias
Clique nos títulos abaixo para abrir !
Redes Sociais
Vídeos com Interpretações de Danielle Dias