Rádio On

Lilian Knapp: Um Clipe Especial para Fãs e Amigos

Lino Tavares

Eu já me questionei sem encontrar resposta sobre o porquê de o Brasil, este país musicalmente riquíssimo onde se consagraram ao longo de décadas instrumentistas, intérpretes e compositores do mais alto gabarito, não possuir um canal de televisão de abrangência nacional, para manter permanentemente,  ao alcance de todos os telespectadores, os grandes nomes e as grandes produções musicais que marcaram época, assim como o cotidiano artístico de cantores e cantoras dos movimentos musicais de meados do século passado.  Ignora-se na "televisão de aluguel" dos "jabás" dos dias atuais que muitos de nossos ídolos do Tropicalismo, da Jovem Guarda, da Bossa Nova, do Samba de raiz e de outros movimentos épicos continuam entre nós, bem vivos, saudáveis, esbanjando como antes o talento que Deus lhes deu e lotando plateias em seus shows itinerantes.
Corroborando a tese, trago à lume nesta matéria a excelente cantora e compositora Lilian Knapp, ícone da Era Jovem Guarda, tanto como integrante da famosa dupla Leno e Lillian quanto na carreira solo, sempre ocupando lugar de destaque nas paradas, com canções inesquecíveis, como "Devolva-me", "Pobre Menina", "Uma Música Lenta", "Sou Rebelde", apenas para citar algumas. Depois de uma entrevista que fiz com Lillian Kanap, a exemplo do que tenho feito com outros artistas de época, como Rosana, Fafá de Belém, Dulce Pontes (Portugal), Ainda Cuevas (México),  Sula Miranda, Leno Azevedo (parceiro de Lilian)  e outros, passei a interagir com essa grande cantora, que hoje considero amiga e com quem, não raro, costumo trocar ideias.
Numa dessas conversas amistosas, Lillian Knapp me colocou a par sobre a gravação recente de um Clipe, que ela chama de caseiro, mas que possui qualificação técnica de nível profissional, relativo à sua música nova, Brisa de Verão, uma versão que fez para Summer Breeze (de Seals and Crofts). O conteúdo do Clipe é composto de fotos de praia da cantora, algumas delas acompanhada do marido, engenheiro de som Cadu. Fazendo par ao romantismo da letra, figuram no contexto imagens de lugares litorâneos recentemente visitados pelo casal, que vão de Cabo Frio, no Brasil,  a Taranto, Positano e Costa Malfitana, na Itália. Do alto de sua simplicidade, marca registrada da carreira, Lillian define o Clipe dizendo textualmente: "são pedacinhos de momentos de felicidade que passei e mostro pra meus amigos e fãs.... sem pretensão...".  

A seguir, link do Clipe "Brisa de Verão" e da entrevista com Lilian,  para os que ainda não leram saberem mais sobre a trajetória de sucesso dessa artista consagrada que embalou sonhos, cantando e encantando nos anos dourados dos "velhos tempos, belos dias das Jovens Tardes de Domingo"
 

No Raiar da Primavera, Gabi Mello Fala do seu "Buquê de Rosas Musicais"

Entrevista Exclusiva:
Lino Tavares

Na Série "Entrevista com Personalidades"  figura nesta edição a cantora e compositora Gabi Mello, mineira de Belo Horizonte, que  começou a cantar ainda criança, tendo participado profissionalmente de seu primeiro show aos 15  anos,  idade que coincide com aquela em que tradicionalmente as jovens adolescentes são apresentadas à sociedade nos bailes de debutantes.  Em sua página oficial na Internet, vamos encontrar um extraordinário currículo artístico cujo texto, transcrito e ilustrado a seguir, com fotos da cantora,  revela com nitidez todo o potencial dessa artista da canção, que atualmente volta a encantar com excelente performance de palco jurados, plateia e telespectadores, em sua segunda participação no Quadro Mulheres que Brilham, do Programa Raul Gil, veiculado nas tardes de sábado no SBT.

Currículo Artístico                               

        
Ao longo de sua carreira, trabalhou e estudou com grandes nomes da música como Clarisse Grova (Rio de Janeiro/Brasil), Cinthya Scott (EUA), Carla Cook (EUA), Silvana Malta (Brasil/Alemanha), Amanda Kapsch (Alemanha), Mara Minjoli (Alemanha), Holly Holmes (EUA), Kevin Mahogany (EUA), Max Dolabella (Belo Horizonte/Brasil), Ariel Coelho (Florianópolis/Brasil), Magno Mello (Brasília/Brasil), Eugênio Mattos (Brasília/Brazil- EUA), Viviane Donner (Belo Horizonte/Brasil), Nestor Lombida (Brasil/Cuba), Leandro Ferrari (Belo Horizonte/Brasil), entre outros.  Gabi também se
apresentou, com sua banda, em várias casas de shows e festivais de música por todo o país, incluindo o Festival Nacional da Canção, em Formiga/MG, Festival de Inverno e Festival de Jazz (Jazz Paralelo) de Ouro Preto/MG e o BH Music Station (evento em Belo Horizonte onde os artistas se apresentam nas estações e vagões de trem, junto com artistas como Nasi, Mart’nália, Zeca Baleiro, Paralamas do Sucesso, Lobão e Funk Como Le Gusta), Lapa (Rio de Janeiro), Corrida BH SHOW, no estádio Mineirão – BH/MG, Mundial de Super Enduro, no estádio do Mineirinho – BH/MG. Em 2014, Gabi fez o show de abertura da banda O Rappa em Itaperuna/RJ, para um público de 10 mil pessoas? e além disso, ao longo de sua carreira, fez participações em shows, CDs e DVDs de
várias bandas e artistas solo, como Manitu (participação no cd “Agora” e em vários shows da banda, incluindo o show de abertura da banda Norteamericana Soja, no Chevrolet Hall), Ben Roots, Rafa Pedra, Carne Nua, entre outros.
Em 2010, Gabi participou de programas de TV a nível nacional, como o Geleia do Rock, do canal Multishow, apresentado por Beto Lee, tendo ficado entre os 5 finalistas para entrar no programa e com uma de suas músicas sendo apresentada em propagandas do mesmo.  Em 2011, Gabi lançou seu primeiro clipe da música “Hoje Eu Só Quero”, de sua autoria, num show no Conservatório da UFMG, em Belo Horizonte/MG. O clipe foi produzido por Eduardo Toledo. Em 2012, Gabi Mello lançou seu primeiro EP promocional, “Ensaio Aberto”e o single “Caramujos”, que teve seu clipe lançado em 2013, produzido por Dani Figueiredo, com uma mistura de várias cenas de shows e bastidores. Em 2014, a cantora ficou entre as 8 finalistas do quadro “Mulheres que Brilham”, no programa Raul Gil, no SBT. E também lançou dois novos singles: “2:50am”, junto com clipe produzido pela Pé de Cabra Agency, e com Fernanda Mello (escritora e compositora) como atriz principal? e “Palavras Tortas”, produzido por César Santos, que vem sendo tocada frequentemente na programação da rádio 98 FM.
Em 2015, a cantora lançará seu primeiro disco, todo autoral.
Dentre os programas de rádio e tv em que Gabi Mello participou estão Caleidoscópio (TV Horizonte), Jornal Minas e Brasil das Gerais (Rede Minas), MGTV (Rede Globo), Kabello Tonight (rádio 98FM), Rádio Inconfidência (Programa Tutti Maravilha), Rádio 98 (gravando jingles), entre outros. Dentre os jornais e revistas estão Jornal Hoje em Dia, Jornal Estado de Minas, Jornal O Tempo, Revista Veja BH, Revista Quem Acontece, entre outros, incluindo uma matéria super bacana no Estado de Minas, sobre mulheres no rock e outra sobre sua carreira, na revista Veja BH. (ht

PIN’N’ROLL

Cantando e compondo, Gabi Mello mistura estilos e canções, dando à cantora muita originalidade. Numa dessas misturas, agregou o Jazz, o Blues, o Rock e o Soul em sua bagagem musical, o que trouxe à cantora muita maturidade, e isso pode ser percebido em seu trabalho. Com muita influência da sonoridade dos anos 60, do rock e do pop atual, Gabi possui um diferencial em seu trabalho autoral, criando uma enorme possibilidade de misturar culturas. Pin’n’roll é o termo que Gabi resolveu usar para nomear seu estilo, retrô–rock’n’roll. O rock misturado com um visual mais antigo, a música mesclando com a imagem, o “old” e o atual. Tudo com muito refinamento. 

  

SHOWS

O repertório dos shows de Gabi Mello passa por uma época gloriosa da música internacional e volta para o presente, com Beatles, Strokes, Led Zepellin, Queen, ACDC, Michael Jackson, Nirvana, Green Day, Offspring, Foo Fighters, Pink, entre outros clássicos do rock’n’roll e novidades atuais, incluindo releituras de rock nacional. Seu trabalho autoral, que pode ser definido como rock/pop, com influências variadas, também está sempre presente nos shows. Em cada show, Gabi reinventa e dá originalidade à canções marcantes da música mundial.(http://www.gabimello.com/quem-sou/)

Gabi Mello Interage no Vai e Vem das Perguntas e Respostas

Sua vocação de cantora despertou cedo, ou tinha outro projeto de vida na infância  ?
R: Já quis ser muitas coisas, como a maioria das crianças, mas a música veio cedo, quando descobri que gostava de imitar cantores com um microfone de plástico, no meio da sala. Na adolescência, comecei a cantar (e os vizinhos sempre ouviram e elogiavam, mas eu achava que era algo "normal", e não via como um dom ou que pudesse ser minha profissão - ainda). Aos 14 anos, subi no palco pela primeira vez, num sarau na escola em que eu estudava. Fui inscrita por um colega de turma que tinha me ouvido e achado minha voz bonita. Depois disso, meus pais viram que eu realmente tinha a vocação pra música, e meu pai acabou marcando um show acústico, num bar perto de onde morávamos. Esse foi meu primeiro show, pago. Depois disso, é história! Rs

Alguém de sua família atuou ou atua artisticamente nos meios musicais ?
R: Dos mais próximos, não. Fui a ovelha negra. Rs. Meu pai sempre teve bom gosto musical e me ensinou a ouvir música boa, mas nunca tocou algum instrumento. Minha mãe tinha um violão velho, que nunca havia tocado, e foi nele que eu comecei a aprender a tocar. 

Qual gênero musical mais lhe atraía quando começou a gostar de música ?
R: Na minha infância/adolescência eu ouvi muito pop e pop/rock internacional. Era época de Madonna, Backstreet Boys, Britney Spears, Celine Dion, Mariah Carey... Eu cantava tudo isso, amava tudo, tinha fã clube das bandas. Era a MTV ligada 24 horas por dia. Fora as músicas que já ouvia meu pai ouvir (Beatles, Elvis, etc). 

Ao contrário de outros pais, que costumam desestimular as filhas a seguir carreira  artística, consta que o seu a teria indicado para cantar num barzinho ainda criança. Como foi essa história ?
R: Isso! Logo depois da minha apresentação na escola, meu pai ouviu o dono do bar em que ele estava perguntar se alguém conhecia músicos que pudessem tocar lá. E meu pai, sem hesitar, disse "minha filha!". Isso porque eu nem tinha uma banda, nem alguém pra tocar comigo (eu ainda não tocava violão direito). Ele marcou o show e fui atrás dos amigos da escola - um deles foi o que havia me inscrito pro sarau. Ensaiamos e fizemos o show! E vários outros depois. 

Que cursos de música você frequentou  ? 
R: Fiz muito tempo de aulas de canto e musicalização na Pro Music, onde eu comecei a viver mesmo a música, mais profundamente, e onde montei minha primeira banda, a Karmin. Lá conheci vários músicos que já tocaram e/ou tocam comigo atualmente. Fiz também vários cursos, workshops e aulas particulares com grandes nomes da música, curso na Escola de Música de Brasília e, no ano passado, fiz um curso especializado em técnica vocal pro rock, com o Ariel Coelho, quem ainda é meu professor.
 
Que instrumentos musicais você toca ? 
R: Toco violão e um pouco de teclado/piano, pra dar aulas de canto.

O que você considera mais gratificante dar aulas de canto ou subir no palco e cantar ? 
R: Me sinto muito grata por poder ensinar o que sei, mas sem dúvidas, subir no palco é o que mais amo na vida! 

De que outros concursos de música você participou, antes de ingressar no Mulheres que Brilham ?
R: Quase entrei pro Geleia do Rock, do Multishow, em 2010. Fiquei entre os 4 para serem votados pelo site (com propagandas da minha audição e entrevistas passando no canal várias vezes ao dia), mas acabei não entrando.

Participar do "Mulheres que Brilham" foi iniciativa sua ou algo sugerido por alguém ?   
R: Fui convidada, no ano passado. Não conhecia o programa, não assisto muito TV. Achei que poderia ser um experiência interessante e topei participar. Esse ano, convidaram de novo todas as finalistas (ano passado fiquei entre as 8 finalistas) das 3 edições do programa para um revival, uma edição especial. E aceitei o desafio novamente.

Essa participação em rede nacional no Mulheres Brilham tem sido fator de impulso na sua carreira  ? 
R: Primeiramente tem sido uma grande experiência pessoal e profissional. É um desafio imenso se por à julgamento. Sem dúvida meu trabalho chegou e chega até pessoas que não me conheceriam, a não ser que eu conseguisse uma carreira nacional.  

Quando começou a contar, você se inspirou em alguma cantora famosa  ? 
R: Várias! Christina Aguilera, Mariah Carey, Celine Dion... E minha voz era idêntica à da Sandy até a adolescência. Rs. Mais tarde, por volta de 20 anos, quando comecei a estudar música de verdade, me  envolvi no jazz, blues e soul e me apaixonei por Aretha Franklin e Joss Stone, e foi aí que realmente "aprendi" a cantar e me tornei o que sou hoje. 

Ser contemplada com as cinco letras da palavra DIVAS no júri do Mulheres que Brilham é algo que arrepia ? 
R: Com certeza! Costumo dizer que casa gravação é um parto. É muita emoção, os nervos ficam à flor da pele. Até agora, nas duas edições, não recebi um "não" ou não acendi uma letra/estrela (no caso do ano passado), então ainda não sei como seria.
Mas também faz parte, já que estamos ali pra sermos julgadas e a crítica faz parte do jogo.

Erikka Rodrigues, uma das integrantes do Júri do Mulheres que Brilham, foi caloura do Programa Raul Gil. Esse fato é um estímulo à sua participação no programa desse consagrado apresentador ? 
R: Não a conhecia e não conheço muito seu trabalho, soube pelas outras participantes. Mas com certeza ver alguém que esteve no nosso lugar e hoje está num patamar acima, dá um gás pra continuar!

Qual é o gênero musical predominando no seu repertório atual ?  
R: Rock.

Que avaliação você faz da música gospel. Manifestação de fé ou busca de espaço no mercado fonográfico ? 
R: Acho que tem espaço e público pra tudo, todos os estilos. Tudo é válido, sendo verdadeiro.

Você considera possível a um cantor principiante conquistar seu espaço sem ter dinheiro para os custos de produção e divulgação de sua arte  ?
R: Sozinho é complicado ir muito à frente. Conquistar o espaço a gente conquista, mas até certo ponto. Mesmo não tendo o dinheiro, existem olheiros e produtores que investem em talentos que acreditam. Ninguém sobe muito alto sozinho. Em algum momento, precisamos de alguém pra investir e ajudar.

Considera satisfatório o apoio dispensado pelo Ministério da Cultura à arte musical brasileira, ou acha que poderia fazer mais nessa área ? 
R: Muitas coisas são satisfatórias, e outras poderiam ser mais.

Com base nas experiência adquiridas na carreira de cantora e compositora, que conselho você daria às jovens que estão começando  ?
R: Que façam! Escrevam, componham, cantem, toquem, estudem, estejam no palco, façam música! Não parem, nunca. Pra chegar em qualquer lugar é preciso dedicação, no mínimo. Força de vontade e acreditar que pode dar certo. Querer, muito, sempre.

Seu parceiro conjugal compartilha com você na trajetória artística ?  
R: Atualmente estou solteira!

Você acredita que essa mobilização popular que vai às ruas protestar pode mudar a cara do Brasil ? 
R: Acho que é um bom começo, essa demonstração da indignação. Mas a verdadeira mudança começa dentro de si, e em casa. 

"Bate Bola" com Gabi Mello 

 Doce recordação ?  Minha avó.

Amigos para sempre ?  Vários! Tenho muitos amigos fiéis.

Nunca vou esquecer  ?  De tudo que fiz pra chegar aqui.

Maior sonho realizado ?  O reconhecimento do meu trabalho e, até o momento, estar aonde estou.

Para esquecer  ?  As decepções.

Decepção ?  Falsidade, mentiras, crueldade, desonestidade. Sempre me decepcionam.
 
Grata surpresa ?  Estar recebendo tantos elogios de artistas de grande porte, em rede nacional.
Superstição ?  Ter um pacotinho de sal comigo antes de entrar no palco. Não necessariamente por superstição, mas por medo de emoção fazer a pressão abaixar. Rs.

Cor preferida ?  Roxo.

Número de sorte ?  19.

Prato preferido ?  Comida japonesa.

Principal Hobby ? Assistir filmes.

Filme ?  São tantos! Não sei citar um... Mas, com certeza, o que assisti mais vezes em toda a vida foi Titanic. Rs.

Livro ?  O Segredo. Esse fica na cabeceira. 

Time do coração ?  Não sou nada ligada à esportes mas, honrando a família, sou Galo!

Cantor (s)  ou cantora (s) brasileiro (s)  de todos os tempos ?  Djavan, Ed Motta.

Cantor (s)  ou cantora (s)  estrangeiro (s)  de todos os tempos ? Pink, Joss Stone, Aretha Frankljn, Dave Grohl. Amo! 

Personalidade nacional ?  O Raul Gil é uma grande personalidade e incentivador da música nacional! Admiro muito! 
 
Personalidade Internacional ?  Dave Grohl pra mim é o mais completo, sem dúvidas.

Projetos  ?  Talvez pra esse ano ainda ou, no máximo, início do ano que vem, lançamento do meu novo disco e turnê. Devo lançar também mais um clipe esse ano.

 Considerações Finais
     
"Muito obrigada pelo carinho e tanto cuidado ao escolher as perguntas! Foi um prazer imenso relembrar minha trajetória pela música. Let's rock!"

Contatos com Gabi Mello - Clique nos títulos


 Vídeos com interpretações de Gabi Mello 

Lu Bahia, do Axé ao Gospel com Amor e Fé

Entrevista exclusiva:      Lino Tavares 

                            
Na série Personalidades, figura como entrevistada de hoje a cantora Lu Bahia, uma mineira 'de alma baiana' que brilha nos palcos e na televisão de forma versátil, interpretando gêneros musicais que variam entre a MPB, o Axé e a Música Gospel. Lu nasceu em Berizal, interior de Minas Gerais, vivendo atualmente na cidade mineira de Divinópolis,  onde se destaca como cantora e consultora de vendas da Banda Lex Luther Produção de eventos. Vocacionada para a arte musical, ela canta dede os 9 anos de idade, tendo chegado à idade adulta com uma bagagem de experiências consequentes do convívio com profissionais dos meios musicais. 
 
O Despontar na TV

Lu  Bahia ficou conhecida em todo o Brasil a partir de sua participação exitosa no Programa Raul Gil, em quadros como "Quem Sabe Canta, Quem não Sabe Dança" (Record e Band) e "Mulheres que Brilham" (SBT).  A cantora confessa que,  na temporada do ano passada do "Mulheres que Brilham",  começou sua participação meio apreensiva, cantando MPB estilo dançante, que lhe suscitou certa dúvida se era exatamente esse gênero que melhor se adaptaria ao seu perfil artístico. Voltando ao programa na temporada deste ano, ela diz que se sentiu bem mais à vontade, porque começou cantando Axé, algo que é realmente o que gosta de fazer.
                             
Raro Momento de Emoção
Depois de passar várias etapas do quadro Mulheres que Brilham, sempre muito aplaudida e com a aprovação unânime dos jurados, Lu Bahia surpreendeu a todos ao abrir mão de sua classificação para a etapa seguinte do concurso, cedendo sua vaga à colega de palco Nay Carvalho, que havia sido desclassificada e teria que consequentemente deixar o programa. O gesto de nobreza de Lu emocionou a todos,  fazendo o apresentador Raul Gil, bem como os jurados, músicos e pessoas do auditório quase chegarem às lágrimas.

                                        
A Renúncia

Explicando as razões da renúncia, como pode ser visto no vídeo do link a seguir, a partir de 5º minuto de duração (https://www.youtube.com/watch?v=xHqeIAj2COY), Lu Bahia disse visivelmente emocionada: "Gente, olha só, eu 'to' com o coração muito tranquilo para dizer isso, porque já faz um tempo que eu 'to' orando. Eu falo com o coração cheio de alegria e de muita emoção. Eu disse a Deus que o que acontecesse aqui seria dele. Se eu ficasse, seria dele, mas se eu nação ficasse, também seria dele. e já faz um tempo que 'to' orando e eu quero cantar pra Jesus. Eu sei que posso cantar pra Jesus aqui, mas aqui tem tantas cantoras que já cantam pra Jesus, no Mulheres que Brilham, e eu gostaria de pedir uma oportunidade para o programa, para o Raulzinho que é uma pessoa maravilhoso, para o Raul Gil, pra quando eu gravar o meu CD Gospel  eu ter a oportunidade de lançá-lo aqui. Eu não sei se isso é possível; não estou desistindo, mas se eu puder eu gostaria de conceder a minha classificação a você, minha querida."
       
Lu Bahia Interage no Vai e Vem das Perguntas e Respostas: 


Você sempre quis ser cantora ou tinha outro projeto de vida quando criança  ?
R: Quando criança eu dizia que seria professora ou Policial Militar

Sua vocação para a música é herança de família ou você é a primeira a seguir esse rumo ?
R:Herança familiar. Lá em casa, todos têm veia musical, mas foi a partir de mim que isso foi descoberto. Comecei muito cedo, aos 9 anos, e desde então, todos seguiram.

Qual foi sua primeira experiência no palco da canção ?
R:Foi aos 9 anos, cantando " O Amor e o poder" (Rosana)

Quais eram os gêneros musicais que você apreciava na infância e na juventude ?
 R:Na infância , raramente ouvia alguma música, pois não era acessível tv e rádio, pois éramos muito pobres. Me lembro que ouvia  no som ou tv do vizinho, ou seja, era o que tocava, rsrsrs. Na Juventude gostava muito de MPB, Axé  e internacionais românticas

Seus pais sempre apoiaram você na opção pela carreira de cantora ?
R:Na verdade, foi uma opção para ajudar em casa, mas sempre gostaram da minha voz; pai e mãe não falam mal, rsrsrs.

Você frequentou aulas de canto e música instrumental  ?
R:Nunca

Você toca algum ou alguns instrumento (s)  ?
R: Nenhum. Gostaria muito de tocar violão, até tentei algumas vezes, mas não levo o menor jeito.

Além de cantora, você também compõe ?
R:Não componho,

Antes de atuar  do quadro Mulheres que Brilham, você participou de outros concursos de música ?
R: Sim. Minha carreira começou aos 9 anos, em um show de calouros, na cidade de Águas Vermelhas, MG, onde morei alguns anos e onde mora minha família até hoje. Com o passar dos anos, participei do Programa Raul Gil, na Band.

Como foi sua primeira participação no Mulheres que Brilham ?
R: Foi tensa, simples, mas verdadeira.

Seu retorno ao quadro Mulheres Brilham foi iniciativa sua ou recebeu convite para isso  ?
R:Foi a convite da produção.

Em que cantora você se inspirou quando começou a cantar  ?
R:Me inspirava em tudo que ouvia, rs

Aquele gesto emocionante, cedendo seu lugar para uma concorrente prosseguir no quadro Mulheres que Brilham, foi uma decisão de momento ou você já havia pensando antes em fazer isso ?
R: Na verdade, eu estava infeliz participando do quadro;  eu não fui 100% Lu Bahia; algo que não sabia o que me incomodava. Até o último instante eu estava anestesiada;  quando me classificaram, eu tive certeza que não queria mais estar ali, foi quando passei para a Nay Carvalho. Me senti muito leve e muito feliz.

Como você se sentiu emocionalmente ao ver o brilho de alegria nos olhos da colega contemplada com essa sua atitude de grandeza que a preservou no quadro Mulheres que Brilham ?
R:  Me senti bem, sei que ela queria muito, e pra mim, já não seria a mesma coisa.

Você declarou na ocasião que já é uma profissional encaminhada como cantora gospel. Pretende se dedicar exclusivamente à música religiosa ou tem planos de investir paralelamente em outros gêneros musicais ? 
R:Tenho planos de servir a Deus, desde que Ele me capacite;  tenho vontade de gravar gospel, e tenho planos, mas quero que seja no tempo de Deus. Na verdade, o que dificulta continuar cantando secular é a qualidade das músicas, que em grande parte é duplo sentido;  não me sinto bem com isso.

Você nasceu em Minas, mas traz no nome artístico o vocábulo Bahia. Sua paixão pela "Boa Terra" tem vínculos familiares ou é fruto de muito apreço pela cultura baiana ?
R: Sou Mineira de nascimento, mas meu sobrenome é Bahia;  sou filha de pai baiano, neta de baianos, e o sobrenome vem por parte de minha mãe, que é mineira.  Gosto muito da Bahia, onde já morei por quase 3 anos. Gosto das comidas, em especial o acarajé, huum. Mas meu sotaque, meu jeito e meu sobrenome vêm por ter nascido numa família com raízes baianas, ali, bem na divisa de Minas com esse estado maravilhoso.

Considera possível a um cantor principiante conquistar seu espaço sem ter dinheiro para os custos de produção e divulgação de sua arte  ?
 R: Nada é impossível, mas acho pouco provável.
 
Acha satisfatório o apoio dispensado pelo Ministério da Cultura à arte musical brasileira, ou acredita que o governo  poderia fazer mais nessa área ?
R: O Ministério da Cultura incentiva  a arte musical ?  rs

Sendo uma artista com larga experiência na arte de cantar, que conselho você daria às jovens que estão começando nessa área  ?
R:Na época em que eu comecei, as coisas não eram acessíveis  como hoje. Na atualidade, é possível fazer aulas de canto sem sair de casa. Meu conselho é: estude, não deixe para depois;  é possível aliar a arte aos estudos. Desenvolva técnicas, assim você pode inclusive ser um profissional de ensino na arte.

Você acredita que essa mobilização popular que vai às ruas pedindo para mudar o atual quadro político e governamental do país tem motivos de sobra para isso? 
R: Sim. O povo tem direito de demonstrar ao governo a sua insatisfação.

 "Bate Bola" com Lu Bahia 





Eterna recordação?  Minha primeira vez no palco

Amigo ou amiga do peito ? São muitos

Maior sonho realizado? Ver minha família tendo boa comida todos os dias

Quero  esquecer?  Parte da minha adolescência

Um decepção?  Nossa! Infelizmente, muitas.

Superstição?  Não tenho

Cor preferida?  branco

Número de sorte? Não tenho

Prato preferido? Arroz, feijão e ovo frito

Principal Hobby? Ler livros que  ensinem sobre Deus

Filme? A espera de um milagre

Livro?  A Caverna

Esporte preferido?  Não tenho

Time do coração?   Não tenho

Cantor ou cantora nacional de todos os tempos?  Elis Regina

Cantor ou cantora internacional de todos os tempos? Michael Jackson

Personalidade nacional de todas as épocas? Sociólogo e Ativista dos Direitos Humanos Herbert José De Souza (Betinho)

Personalidade internacional de todas as épocas? Lady Diana

Projetos?  Trabalhar para Deus

Considerações finais:
 
Mesmo não sendo uma artista demasiadamente conhecida, sou muito querida pelos que me conhecem. Só posso agradecer a Deus por tudo que Ele tem feito, à minha mãe (Dona Mazinha), meus irmãos e amigos,  que sempre me acolhem, e aos profissionais da mídia, por tamanho carinho.

Na Volta Triunfal à Carreira Solo, Bruna Braga Grava Clipe e Fala de Seus Projetos

Entrevista exclusiva
Lino Tavares


A série de entrevistas com personalidades volta a se reportar, na presente edição,  sobre uma artista do meio musical, na pessoa da extraordinária cantora Bruna Braga, que figura pela terceira vez como nossa entrevistada exclusiva.
Na primeira entrevista, Bruna despontava como integrante da dupla Bruna & Keyla, vencedora da primeira temporada do quadro Mulheres que Brilham, do programa Raul Gil, no SBT, conquista que rendeu ao Duo de Sertanejo Universitário contrato de um ano com a Sony Music, onde gravou o clipe da música "Vem me Completar", que culminou com a indicação para o Grammy da Canção Latina, ao lado de artistas consagrados como Roberto Carlos, Caetano Veloso e Djavan. Na segunda entrevista, ela nos falou sobre a dissolução da Dupla Bruna & Keyla, a partir do que voltou a trilhar a carreira solo, a exemplo do que fizera em 2004, quando, sob muitos aplausos e reconhecimento dos jurados, chegou à etapa final do quadro "Quem sabe canta, quem não sabe dança", do programa Raul Gil, então veiculado na TV Record. Na presente entrevista Bruna Braga fala de sua volta à carreiraa solo, na qual já deu o 'pontapé inicial', gravando recentemente o Clipe da música "Morre que passa", fadada a se tornar sucesso em todo o Brasil, em razão do elevado nível artísticos de que se reveste, em todos os quesitos, como poderá ser visto no final dessa entrevista, clicando o link relativo à sua publicação no You Tube

A Família e o Começo 
                
Mineira da gema com muito orgulho,  Bruna Braga nasceu em Belo Horizonte, no seio de uma bem constituída família de classe média alta, onde cresceu cercada pelo carinho dos pais e demais familiares, que sempre a apoiaram e incentivaram na realização de seus sonhos, brotados do pendor artístico que já na tenra infância expressou-se como um dom divino trazido do berço generoso em que dividiu espaço com a irmã gêmea Amanda, sua parceira do fruto bendito gerado pela mãe Vera Maria Braga, grande dama da sociedade mineira, que orgulha a filha artista e dela muito se orgulha por tudo quanto representa no palco iluminado das canções. Bruna estudou música, conviveu com renomados músicos de sua terra, tendo iniciado sua trajetória artística cantando lírico na Igreja, experiência que reviveu recentemente,  tornando-se alvo de referências elogiosas por parte de uma autoridade eclesiástica de BH, como se vê nesse texto postado pela cantora nas redes sociais:  "Como todos que acompanham meu trabalho sabem, sou cantora lírica também! Recebi junto com @warleymachadoprodutormusical o convite para tocarmos na missa de 20 anos da PUC MINAS BETIM! Fiquei emocionada ao ver Dom Walmor, arcebispo de BH se dirigir a mim e dizer: parabéns, você tem o melhor da voz das três maiores cantoras; Ivete Sangalo, Fafá de Belém e Maria Callas! Nunca fiquei tão emocionada na minha vida! Só a música pode te proporcionar momentos assim! Obrigada meu Deus! Hoje vou dormir abençoada!!!!". A par da carreira de cantora, Bruna é formada em Comunicação Social, assinando textos jornalísticos em diversos veículos, como este que publica a presente entrevista, no qual ela figura como titular da coluna "A Arte de Pensar".
                            
O Outro Eu da Artista
   
Casada, faz pouco tempo, com o executivo empresarial Igor Bolívar Zenha, Bruna optou por residir numa casa de campo, onde curte os animais domésticos e a natureza, no contemplar diário de uma bela paisagem típica da topografia mineira. Além das cavalgadas, ela tem como esporte preferido o Montain Bike. Gosta do branco, elege o oito como seu número de sorte e revela preferência culinária por pratos à base de massas. Como todo apreciador de música, ela também possui seus ídolos, que são o cantor e compositor mineiro Milton Nascimento e, no plano internacional, a famosa cantora lírica Montserrat Caballé, bem como o imortal Elvis Presley, maior ídolo da história do rock. Espiritualista, Bruna vê na figura iluminada de Chico Xavier a maior personalidade de todos os tempos. Como a maioria dos brasileiros, ela gosta de futebol, sendo 'torcedora de carteirinha' do Clube Atlético Mineiro, o popular e muticampeão Galo de BH.
 
Bruna Braga interage no vai e vem das perguntas e respostas: 

Como você se sente voltando à carreira solo, após alcançar o auge cantando em dupla, inclusive com uma indicação ao Grammy Latino ?
R: Me sinto muito feliz! Cantei muito mais tempo em solo do que como dupla e estou acostumada a recomeçar. Não tenho medo de enfrentar novos desafios, ao contrário e adoro me sentir desafiada! Estou recomeçando em um terreno que conheço bem, são muitos anos de estrada e cada história nova que escrevo na minha trajetória musical me deixa muito feliz.
 
Nessa nova etapa da carreira, você definiu algum gênero musical que irá predominar em seu repertório ?
R: Hoje me dedico ao gênero sertanejo;  o sertanejo moderno me dá a possibilidade de passear por muitos estilos e sou versátil. Adoro fazer misturas musicais e agora não será diferente. A alegria e o romantismo sempre estarão no meu repertório.

Você está ligada a alguma produtora musical ou por enquanto 'vai tocando o barco'  por conta própria  ?
R: Estou na IG PRODUÇÕES que é uma empresa do meu ex sócio da B&K Ivamar Gomes. Tenho muita confiança no trabalho dele e a cada dia tenho mais certeza de que essa parceria será para sempre e certeira.
 
Já existem compositores escolhidos para abastecer seu repertório ?
R: Já sim! Tenho muitos amigos que são excelentes compositores além de serem meus parceiros em muitas composições inéditas que ainda pretendo lançar.
 
Você pretende incluir nas suas gravações algumas música de época, ou manterá o foco voltado para músicas inéditas  ?
R: Vou continuar mesclando no repertório músicas de outros grandes artistas e músicas inéditas. Não adianta querer começar com tudo inédito que não funciona, é preciso referências no repertório. Mas pretendo inovar e buscar releituras interessantes de outros estilos.
 
Está selecionando músicas de sua autoria já existentes ou pretendo compor novas melodias para os lançamentos futuros  ?
R: Os dois! Estou sempre compondo, é algo que adoro fazer e graças a Deus já tenho muitas canções inéditas guardadas, música não vai faltar nunca!
 
Existe a possibilidade de você incluir no seu repertório algumas músicas que cantou como caloura no Raul Gil, no tempo da Record ?
R: Sim! Chão de Giz é uma música que pretendo fazer uma releitura no meu show!
 
Você está recebendo ou pretende receber algum  patrocinador público ou privado para alavancar a carreira. ?
R: Pretendo tentar alguma lei de incentivo à cultura, mas não conto muito com isso porque é muito difícil para artistas do meu segmento. O que pretendo é trabalhar muito e ir dando um passo de cada vez.
 
Está em seus planos visitar programas de TV de grande audiência, tal como já aconteceu quando cantava em dupla ?
R: Competições musicais não sei se quero participar mais, mas programas de TV sempre são muito importantes para qualquer artista! Espero ter a oportunidade de me apresentar novamente sem ser em competições e sim como convidada.
 
Você arrancou em grande estilo no novo projeto, cantando essa balada quente "Morre que passa". Elegeria essa música como o "carro-chefe" de início da carreira ?
R: Com certeza! Morre que Passa é uma música que tem um tema bem atual e é divertidíssima! O clipe que gravamos já esta disponível no You Tube e reflete bem a mensagem e alegria da música. Gosto disso, meu show é muito pra cima e a música representa bem o estilo que quero seguir, descontração sem apelação.
 
Começar uma nova etapa da vida artística estando casada é igual ou diferente de fazer isso na condição de solteira ? 
R: É diferente porque agora tenho outras responsabilidades como dona de casa como cuidar dos cachorros, molhar jardim e mimar meu marido que amo! Dá um aperto no coração deixar tudo para viajar, mas subir em um palco e cantar faz tudo valer a pena.
 
Se autores e compositores quiserem enviar propostas musicais para você incluir no repertório, existe algum endereço específico para isso ?
R: Sim! É só enviar para o email bruna.bpm@uol.com.br. E mais, escuto todas que chegam!
 
Que locais você tem visitado com mais frequência, realizando shows ?
R: Minas Gerais por enquanto é meu foco principal, mas quero viajar pelo Brasil todo e quem sabe até fora do país?
 
Você já conta com o respaldo musical de uma banda completa ou o grupo musical ainda está na fase embrionária ?
R: Meus músicos são além de músicos meus grandes amigos. A maior parte da ex banda Bruna e Keyla está comigo,  porque muito antes de B&K já trabalhávamos juntos. 
 
Está nos seus planos fazer o próprio acompanhamento ao piano em algumas apresentação artísticas ?
R:Com certeza. No meu novo show já tenho esse momento e tenho certeza de que todos vão cantar comigo e meu piano.

Fale mais da nova carreira solo !

O clipe já esta disponível para todos curtirem e compartilharem e o site também esta lindo! Tenho certeza de que essa nova caminhada será muito especial e sei que tenho muito apoio de todos, inclusive de você meu grande amigo!

Espero todos nas minha redes sociais e vamo que vamo!

Vídeo, páginas e contatos da  cantora Bruna Braga
 
 







E-MAIL BRUNA BRAGA: bruna.bpm@uol.com.br